«Com sua mão na minha lombar, nós nos desviamos da rota preparada, deixamos o grupo e navegamos entre as prateleiras destruídas. Aqui, na escuridão, você para assim que saímos da luz piscante das lâmpadas penduradas em ângulos estranhos no teto. Fico parada a seu lado. Não sei o que esperar do que pode acontecer em seguida.»
Eu a vejo na fila da casa assombrada. Ela é a única pessoa que não está fantasiada, com uma camisa de abotoar, colete e lábios vermelho escuro. E uma gravata. Estela se sente atraída por ela, pelas coisas que poderiam fazer com aquela gravata... Estela quer seguir todos os seus movimentos com o olhar, mas ela não tem coragem, ela receia que a mulher consiga ler seus pensamentos... Um apocalipse zumbi a espera dentro da casa assombrada e, ao entrarem, precisam ficar em fila e Estela sente o corpo da mulher atrás dela. As portas são abertas em seguida e qualquer coisa pode acontecer...
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Marie Metso possui um mestrado em composição literária da Escola de Escritores da Universidade de Lund e ensina escrita criativa na Universidade Aberta. Marie Metso contribuiu com contos e poemas para várias antologias e publicações periódicas.
