Há um movimento de renovação pedagógica na educação infantil em curso, seja na Europa, com Michel Vandenbroeck como um de seus precursores, seja no Brasil, com pesquisadores e professores buscando colocar a diferença e a diversidade no cerne da prática pedagógica.
Nesse livro, longe de fazer da diferença uma palavra de ordem — o que esvaziaria toda a sua potência –, os autores procuram pensar uma educação não fascista. Em outras palavras, aquela que concebe a infância como experiência, aceita um currículo pautado no pensamento, sem hierarquias e distinções, e vê no espaço-tempo da aula a possibilidade do ato de criação.
Obra imprescindível para aqueles que fazem da educação uma ferramenta essencial para um pensamento crítico e que se esforçam para realizar uma prática pedagógica na qual todas as crianças são atores sociais singulares, porta-vozes de si mesmas, participando da construção da própria infância. — Papirus Editora